O filho bastardo de Nantucket

Já fazem três anos q ando a deriva por esses mares.
Comecei de uma forma impulsiva, pegando carona em um grande e pesado navio.
Passei quase um ano como um clandestino ,vivendo de batatas e bebidas q roubava a noite no convés. A tripulação desse gigante dinossauro de madeira ,era composta de jovens marujos com pouca experiência e não muito acostumados com a vida errante do infinito horizonte azul.
Quando fui acordado pelo tranco e tive a certeza q estávamos ancorados,resolvi descer no porto e me incluir em o utro navio,desta vez não como um passageiro entre as sombras e barris no porão úmido,mas como um marujo disposto a dar duro para conseguir um estadia plena e mais confortável.
Lá estava eu ,com meus pés sobre o navio pescador Montery. As coisas não correram como previa,nas primeiras semanas conheci o primeiro imediato e pude ter noção de como funcionava aquela maquina preguiçosa e pouco saudável. Ian era um homem com aparência velha, agressiva e rancorosa, talvez um ser endurecido por tantos anos no montery.

Guga Mutchal
gugamutchal@bol.com.br
Santiago, RS



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