Sede

Perdendo tudo
O controle das coisas
Movendo tudo
A sanidade do mundo

Correndo bairros, ruas e estradas
Fazendo castelos de areia
Chorando sobre os cacos
Morrendo de sede

Sede de algo escondido
Um oásis enterrado
Uma luz no céu à noite
Que seja a lua, mas não o sol

Uma estrela, um poema
Uma loucura repreendida
Um sorriso discreto
Um desatino confuso, um vazio imundo

Camilla Cruz
http://spleen-e-charutos.blogspot.com
camillcruz@gmail.com
Santiago, RS



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