Tempo Insano

Nos meus castos olhos revivo
As lembranças
De sempre e de criança
Tentando manter abertos seus olho
Uma fagulha no meu peito se faz
Mas nada é simples nesse véu que t
No meu mundo tudo se desfaz

A sujeira dos teus olhos é límpida
Teu cheiro pérfido é doce
Tuas respostas atentas são mudas
Meu corpo saudável e jovem dói

Quero ofegante deixar
Meu corpo nu e quente
Que belos sejam meus olhos
Negros, fechados para sempre

O tempo rouba-me enquanto durm
E me aborrece enquanto o tomo
Um dia, ó tempo insano
Abandonar-te-ei, sem infortúnio

Camilla Cruz
http://spleen-e-charutos.blogspot.com
camillcruz@gmail.com
Santiago, RS



Se você quiser divulgar neste espaço, envie seu seu trabalho para casadopoeta.stgo@gmail.com com os seguintes dados: nome completo; foto; blog (se tiver); e-mail para contato e cidade/estado.

ATENÇÃO: A Casa do Poeta de Santiago não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos ou pelas idéias expressadas por estes. Os artigos publicados neste espaço são de inteira responsabilidade dos seus respectivos autores, e expressam as idéias pessoais dos mesmos.

Comentários

Vyrena disse…
Gostei do seu poema. Muito bem elaborado. parabéns, guria!
Beijos da Vyrena
Vyrena disse…
Gostei de teu poema. Muito bem elaborado. Parabéns, guria!
Beijos
Vyrena

Postagens mais visitadas deste blog

Escritoras selecionadas para o vol. 13 do livro Infinitamente Mulher

Resultado Concurso Nacional de Poesia Oracy Dorneles 2022

Vem aí: volume 13 Infinitamente Mulher