Invenção
Nós mulheres temos a imaginação muito fértil e essa é a causa de nossa infelicidade.
Inventamos um trabalho onde somos valorizadas, com colegas sinceras que nos olham nos olhos enquanto falam, com chefes ponderados, amigos, justos, que promovem quem promove o melhor de si e não a melhor forma de bachulação...
Inventamos uma família onde ninguém tem problemas, não há ninguém que se meta na sua vida, dê palpites ou invés de conselhos, ninguém adoece, ninguém faz fofoca...
Inventamos amigas que não são invejosas, que torcem por nosso sucesso, estão conosco sempre nos bons e nos maus momentos...
Inventamos um companheiro no sentido mais profundo da palavra, que nos dá seu abraço sem precisar pedir, que não coloca mil e uma coisas acima de nós na sua lista de prioridades, que podemos confiar, que está sempre disposto a conversar, enxugar nossas lágrimas, rir nossos risos...
Em fim, a gente inventa muito. Os homens têm toda a razão. A gente exige demais da vida, a gente sonha demais e vive de menos.
Inventamos uma felicidade e corremos atrás dela, corremos tanto que a gente cansa, depois desiste de correr e fica parada esperando que algo chegue e, muitas vezes, chegam e a gente estava tão cansada que nem percebe e deixa escapar.
A felicidade não é uma invenção, não é uma corrida, não uma meta fria quase numérica, se a gente não se conscientizar disso, morre na ignorância de saber o que é ser feliz, apesar de tantas vezes a felicidade ter estado entre nós e a gente deixá-la ir, porque ela não se parecia com aquilo que a gente inventou como felicidade.
Inventamos um trabalho onde somos valorizadas, com colegas sinceras que nos olham nos olhos enquanto falam, com chefes ponderados, amigos, justos, que promovem quem promove o melhor de si e não a melhor forma de bachulação...
Inventamos uma família onde ninguém tem problemas, não há ninguém que se meta na sua vida, dê palpites ou invés de conselhos, ninguém adoece, ninguém faz fofoca...
Inventamos amigas que não são invejosas, que torcem por nosso sucesso, estão conosco sempre nos bons e nos maus momentos...
Inventamos um companheiro no sentido mais profundo da palavra, que nos dá seu abraço sem precisar pedir, que não coloca mil e uma coisas acima de nós na sua lista de prioridades, que podemos confiar, que está sempre disposto a conversar, enxugar nossas lágrimas, rir nossos risos...
Em fim, a gente inventa muito. Os homens têm toda a razão. A gente exige demais da vida, a gente sonha demais e vive de menos.
Inventamos uma felicidade e corremos atrás dela, corremos tanto que a gente cansa, depois desiste de correr e fica parada esperando que algo chegue e, muitas vezes, chegam e a gente estava tão cansada que nem percebe e deixa escapar.
A felicidade não é uma invenção, não é uma corrida, não uma meta fria quase numérica, se a gente não se conscientizar disso, morre na ignorância de saber o que é ser feliz, apesar de tantas vezes a felicidade ter estado entre nós e a gente deixá-la ir, porque ela não se parecia com aquilo que a gente inventou como felicidade.
Lilian Ferraz Zanella
lf_zanella@yahoo.com.br
Santiago,RS
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